segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Perder para vencer

O título pode parecer estranho. Mas foi isso mesmo que a seleção brasileira da vôlei fez contra a Bulgária, no Mundial masculino de vôlei, realizado na Itália.

Nesta partida, o Brasil jogou com o regulamento, que está sendo muito criticado por nossos jogadores. O campeonato começou com 6 grupos de 4 equipes, com 3 se classificando para a outra fase, que contava com mais 6 grupos de 3 equipes na outra fase, com 2 se classificando. Para fechar isto, na 3ª fase são 4 grupos com 3 equipes com o melhor passando para as semifinais. Um pouco confuso né? Sem contar, que em alguns momentos, o pior classificado viaja menos do que o melhor e ainda pega um grupo teoricamente mais fácil.

Continuando, em certos momentos perder é melhor do que vencer. Seleções como Brasil e EUA aceitaram essa postura em certos momentos do campeonato. Os EUA, atuais campeões olímpicos, perderam para a República Tcheca( sem menosprezar a boa equipe tcheca ) por 3 sets x 0 e o Brasil perdeu para a Bulgária no "jogo da vergonha" pelo mesmo placar, poupando Bruninho, que estava gripado, e Marlos, recuperando de lesão. Sem levantador, Bernadinho improvisou Theo na posição. Aliás, nosso treinador não se estressou nem um pouco no banco, pois sabia que era desnecessário. A torcida vaiou, xingou, virou de costas para a quadra, jogou objetos e pediu seus euros de volta( o que não adiantou).

Segundo todos os nossos jogadores, o campeonato foi feito para a equipe italiana, anfitriã da competição. Um país com grandes feitos no esporte mas em declíneo.

"Mas o campeonato começa na segunda-feira"-  frase do craque Giba. O Brasil, após este jogo contra a Bulgária, passou pela República Tcheca por 3sets x 2, destruindo no tie-break, com 15/8. Agora, apenas com as seleções consideradas mais tradicionais e com melhores índices técnicos, torçamos para bons jogos que um Mundial merece.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ajude o Maratona Esportiva com o seu comentário. O mais importante é ouvir a sua opinião. Só não pode faltar educação.