O curioso é que nada mudou na parte de resultados. Terminamos nossa campanha nas quartas-de-finais igual a Copa de 2006.
O único ponto positivo deste jogo foi que o primeiro tempo do jogo foi a melhor apresentação do Brasil na Copa. Poderia ter ido para o vestiário com mais gols no placar.
Algumas coisas estranhas aconteceram neste jogo contra a Holanda, que o técnico Dunga não tem culpa. A nossa defesa, considerada a melhor zaga da Copa e ter o melhor goleiro do mundo, falhou de um jeito que não é visto desde o início do ciclo Dunga. Ambos os gols ocorreram de forma infantil. Sneidjer, com 1,70m não pode cabecear em nossa pequena área.
O único risco já alertado por todos foi a imprudência de Felipe Melo. Ele poderia pelo menos admitir que falhou e merecia ser expulso. Mas não. Achou que o árbitro foi rigoroso demais, pois a falta marcada era para, no máximo, um cartão amarelo.No entanto, o cartão não foi pela falta, e sim pelo pós-falta. O pisão que ele deu em Robben foi uma agressão e tanta. Impossível ele não ser expulso após este lance.No único jogo difícil do Brasil na Copa, a seleção fiou nervosa no jogo. Com jogadores com experiência de final de Liga dos Campeões e final de Copa do Mundo é algo inadmissível um desequilíbrio emocional de tal tamanho após sofrer um gol de empate.
Agora se inicia um novo ciclo. Um novo treinador, alguns jogadores saem, outros vêm. Quem sabe Neymar e Ganso em 2014?
Obs : O jogador Nakamura, que foi reserva do Japão nesta Copa e um dos protagonistas em 2006, se aposentou com 32 anos.Seu último time foi o Yokohama Marinos.
Leonardo,
ResponderExcluiro Brasil agiu como time pequeno, que se perdeu quando viu seus melhores jogadores falharem. Errar é humano, Júlio César ia sair mal um dia e a zaga ia bater cabeça qualquer hora. Isso acontece. Faltou alguém pra pegar a bola e dizer "vida que segue, temos mais 40 minutos pra fazer o segundo gol".
A Seleção Brasileira se assemelhou com a de 1990, que fez sua melhor partida contra a Argentina, cansou de perder gols e mesmo com um trio de zaga viu Maradona driblar todo mundo e tocar pra Caniggia desmoronar o esquema de Lazaroni. Em 2010, o primeiro tempo foi impecável. O segundo trouxe uma instabilidade, que acho que aconteceu porque o Brasil pensava que a Holanda ia sucumbir.
Em 2014, só uma catástrofe tira Neymar e Paulo Henrique Ganso. Hora de dar oportunidades pra Marcelo, Rafael Tolói, Thiago Mota e também para jogadores que atuam no futebol brasileiro.
Abraços,
Vinícius Faustini