Mas da tabela das semifinais da Copa, apenas a Alemanha tem camisa. Holanda teve uma geração brilhante com a "Laranja Mecânica" mas não ganhou nenhuma Copa. O Uruguai, apesar de ter ganho as Copas de 30 e 50, não representa uma potência no cenário do futebol mundial. A Espanha não tem camisa. O seu maior título foi a Eurocopa de 2008.Time com pouca tradição, mas muito time. Jogadores como Casillas, Iniesta, Piquet e Xavi. Não podemos esquecer de Villa, o artilheiro da Copa. Os espanhóis acham que esse é o melhor time da história de seu país. Esse é o melhor exemplo para provar que time é quem ganha, não a camisa.Já o Brasil, apesar de ter sido eliminado pela Holanda, teve um desequilíbrio emocional grande, que não é digno de um time com 5 estrelas no peito. "Fiquei nervoso por representar o Brasil". Esta frase não funciona, pois todos os nossos jogadores têm uma grande experiência internacional.
A França teve conflitos dentro do próprio grupo. Treinador, preparador físico, jogadores. Um caos geral se instalou.
A Itália é o melhor exemplo para esta tese.Era a única seleção que poderia alcançar os 5 títulos nossos.Ganhou a Copa de 2006. Mas seus jogadores estavam muito mal. Acabou como última do grupo, atrás de Paraguai, Eslováquia e Nova Zelândia. A camisa não ajudou.
Então, Copa é camisa?
Opa, valeu.
ResponderExcluirSeu link está lá! Quando botar o meu aqui, avisa, por favor.
Abraço!
porforadogramado.blogspot.com
Leonardo,
ResponderExcluirnesta Copa o que vem acontecendo mais é um resgate à tradição. Eu explico.
Uruguai e Holanda estão saindo um pouco da sombra de suas seleções que marcaram época, e este tipo de renovação muitas vezes demora mesmo pra acontecer quando tem um time muito bom. O próprio Brasil passou por isto entre 1970 e 1994, a Itália ficou sem títulos entre 1982 e 2006. Acho que é uma entressafra de tradições, coisa que às vezes demora mesmo. No caso uruguaio, demora 60 anos entre a raça que eles tiveram na Copa daqui do Brasil e o torneio de agora. Pros holandeses fica pior, pois tem a tradição da camisa de maneira negativa por causa de 1974 e 1978 (e incluo também 1994, a geração de Gullit, dos De Boers e de Bergkramp era sensacional).
O caso espanhol é mais delicado. Duelar contra um estigma é terrível. Acho que a Espanha foi a mais injustiçada das Copas, por todo o talento que tinha. Agora, não tenho achado ela tão merecedora de títulos assim ultimamente. Suas partidas deixam muito a desejar.
A Alemanha tem sua história grandiosa em Copas, mas desde 1990 ficou engessada num padrão de jogo que priorizava a força, que era muito presa à marcação e às trombadas. Joachim Löw teve muita coragem de apostar em jovens e velozes. Esta é uma renovação de verdade.
Obrigado pelo toque, vou botar seu link novo lá no blogue também. Não rolou de ir ver o jogo na casa de vocês porque tô colaborando em outro site (Almanaque Virtual) com análises de jogos da Copa do Mundo, aí prefiro ficar em casa mesmo. Mas agradeço demais pelo convite de vocês.
Abraços,
Vinícius Faustini
A camisa ainda pesa bastante nos momentos decisivos, embora quem ganhe seja o time e não a camisa. Um time sem camisa para ganhar tem de ser muito superior!
ResponderExcluirTenho um blog, se quiseres podemos trocar links. Sou português, mas vivo no Brasil. O meu blog fala essencialmente de futebol, maioritariamente o português, mas também o brasileiro pois como disse atrás vivo aqui.
Blog do Manuel
http://manueloliveira2000.blogspot.com
Abraço.
Leonardo, obrigado!
ResponderExcluirJá retribuí como seguidor e link no meu.
Um abraço.